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A colheita de soja no Oeste baiano acaba de começar, mas segue noite a dentro (foto). Os produtores tentam evitar que os grãos, amadurecidos meio à força pelo sol, percam umidade e peso. O trabalho extra acontece também quando há previsão de chuva. Foi até 22 horas em propriedades percorridas pela Expedição Safra Gazeta do Povo, que visita a nova fronteira agrícola, incluindo Piauí e Maranhão. É preciso tirar a soja logo da lavoura para semear milheto e sorgo. Os grãos estão saindo das lavouras baianas com baixa umidade. Quando o índice é de 10%, as perdas chegam a duas sacas de 60 kg por hectare, proporção que o produtor não pode dispensar. O impacto do clima mais seco começa a ser medido, no ritmo da colheita.

Grãos têm fôlego para expansão de área

Enquanto a maior parte dos produtores consolida os números da colheita da soja e do milho, surgem apostas de que a área dos grãos vai aumentar novamente no próximo plantio de verão. "Cresceu de 6% a 7% no ano passado e vai crescer de novo mais ou menos isso", afirma o presidente do Sindicato Rural de Luís Eduardo Magalhães, Vanir Kholn. A soja chegou a 1,1 milhão de hectares na região e o milho a 190 mil. O principal estímulo são os preços acima de R$ 45 e R$ 20, respectivamente. As novas áreas agrícolas são pastagens e Cerrado.

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