Nilson Medina traduz o cenário da agricultura na Bolívia, antes dos brasileiros, com um trecho do livro de Gênesis sobre a criação do mundo "no começo era terra e luz". Ele quer dizer que, além da tecnologia, o produtor que chegou do Brasil levou infra-estrutura. "Construímos estradas, fizemos pontes e armazéns, mas agora temos problemas, incertezas e nossas terras ficaram cobiçadas", explica o agricultor.
Se comparada ao Brasil, a terra é barata, mas o custo de produção por questões logísticas , é um desafio constante. Na Bolívia, compra-se um hectare a partir de US$ 300. Em áreas mais bem localizadas, onde o solo já foi trabalhado, a cotação fica entre US$ 900 e US$ 1.200. No Brasil, o custo chega a ser quatro vezes maior. No Paraná, o hectare parte de um preço médio de US$ 3 mil e pode atingir US$ 5 mil.
Com uma produção de 2 milhões de toneladas, a soja é o principal produto agrícola da Bolívia.
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