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De acordo com a FAO (órgão da Organização das Nações Unidas para agricultura e alimentação), o consumo per capita de feijão no Brasil caiu de 18,5 quilos, em 1975, para 16,3 quilos, em 2002. Não há dados atualizados, mas os analistas de mercado trabalham com um índice de 14 quilos/pessoa/ano. Os pesquisadores chegam a estimar um consumo per capita superior a 17 quilos.

Danilo Rend, da Correpar, usa um argumento mais técnico para afirmar que o consumo vem se mantendo: "Os números de produção e consumo, que estabelecem uma relação ajustada, derrubam a teoria da FAO que o consumo está caindo."

Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostram um crescimento da produção e do consumo no país. A estimativa para a safra 05/06 é de 4 milhões de toneladas, enquanto nas duas safras anteriores foi de 3,56 milhões (04/05) e 3,47 milhões (03/04). Nesse período, o consumo interno registrou uma escalada, de 3 milhões de toneladas para 3,1 milhões e 3,15 milhões. Na década 60, o consumo per capita foi de 23 kg/habitante/ano.

Praticamente todo a produção fica no mercado interno, o que significa que, neste momento, está sobrando feijão no mercado. Na safra passada, o Brasil chegou a importar 100 mil toneladas do produto. Neste período, o país também exportou 3 mil toneladas de feijão, principalmente o preto.

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