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A demanda internacional pela soja norte-americana continua aquecida, mesmo com o avanço da colheita na América do Sul, especificamente do Brasil. Relatório divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda) nesta semana revela que os americanos já comprometeram com os importadores volume superior ao projetado oficialmente para esta temporada. Até o momento, os contratos de exportações de soja do país somam 42,5 milhões de toneladas, contra uma expectativa de 40,7 milhões de toneladas do próprio Usda. Nesta época do ano passado, os norte-americanos haviam travado 33,3 milhões de toneladas com os estrangeiros.

Já no caso do milho, foram vendidas 31,8 milhões de toneladas. No ano passado, o registro era de 13,4 milhões de toneladas. A forte redução está associada ao racionamento de consumo nos Estados Unidos, que tiveram uma das maiores quebras de safra no ciclo anterior.

As vendas de soja além da meta levam o mercado a duas interpretações. Primeiro, os compradores querem garantir o quanto antes seu abastecimento, após um ano de forte quebra na oferta mundial de alimentos. E também porque ainda há receio dos traders com relação à eficiência logística brasileira.

Futuro garantido

371 mil toneladas é quanto os norte-americanos venderam em contratos de soja somente na semana encerrada 23 de janeiro. Volume é referente à safra 2014/15, que deve começar a ser plantada no país em abril deste ano.

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