Cota de venda de feijão deve ser de 500 sacas

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A aquisição de feijão pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) deve ter a cota de venda por produtor ampliada de 100 para 500 sacas, promete o governo federal. A reivindicação partiu da Federação da Agricultura do Paraná (Faep) e do governo do estado, maior produtor do alimento no país. O limite de 100 sacas corresponde à produção de pouco mais de um hectare. O governo deve adquirir 14 mil toneladas de feijão no Paraná na tentativa de aliviar a pressão da oferta. O grão segue abaixo de R$ 60/saca ao produtor. Em Santa Catarina, a Conab deve retirar do mercado 11 mil toneladas. Outras 5 mil devem ser compradas no Rio Grande do Sul e 2 mil em Goiás. A Conab deve pagar o preço mínimo de R$ 80 por saca. Os produtores estão sendo atendidos desde a semana passada e as operações de aquisição do governo federal (AGF) só devem durar enquanto os preços estiverem abaixo do mínimo.

Governo reformula restrições à compra de terras por estrangeiros

O governo federal está revendo as medidas adotadas na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que restringiram a compra de terras por estrangeiro. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a intenção é manter barreiras aos fundos especulativos sem impedir que produtores e empresas atuem no cultivo e comercialização de grãos. "Não queremos transformar a terra brasileira em mais uma commodity para o mercado financeiro", disse o ministro da Agricultura, Wagner Rossi. "Estamos distinguindo mais claramente o que é bem vindo e o que, para nós, é especulação."

Prazo de plantio do milho é estendido após atraso no verão

O atraso na safra de verão, que ameaçava reduzir a área do milho de 2ª safra, mobilizou os representantes do setor produtivo e levou o governo a ampliar o prazo de plantio do cereal em cerca de três semanas. Regiões que teriam de semear até meados de março agora poderão cumprir a tarefa até o final do mês. A medida tende a garantir cultivo de 1,5 milhão de hectares no Paraná. O governo federal atendeu a reivindicação como forma de incentivar a produção, que tende a chegar a 20 milhões de toneladas no país. Para conferir qual o novo prazo de cada município, acesse www.faep.com.br.

Guarapuava discute programa de desenvolvimento florestal

Um curso sobre planejamento e implantação florestal ocorre hoje em Guarapuava, no Sindicato Rural. Trata-se de um programa lançado em 2010 pela entidade que incentiva integração entre lavoura, pecuária e cultivo de floresta. O curso ocorre em parceria com a Cooperativa Agrária e empresas como Golden Tree Reflorestadora, Santa Maria Papel e Celulose e Pitol Agro­indústria. Participa também a Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (Uni­centro). A expectativa é que a iniciativa amplie a área florestal e melhore a produtividade agrícola, além de garantir renda na produção de carne.