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Uma série de audiências realizadas nos últimos dias sobre classificação de fumo aumentou a pressão sobre a indústria fumageira. Os produtores exigem que a classificação das folhas seja feita na propriedade. As indústrias não impedem a presença do fumicultor na hora da classificação, mas, em muitos casos, realizam essa tarefa longe da propriedade. Produtores do Paraná teriam de ir a Santa Catarina para acompanhar o processo. As audiências foram realizadas pela Subcomissão Permanente de Agricultura Familiar, Assuntos Agrários e Fundiários, da Câmara dos Deputados. Os fumicultores discutiram o Projeto de Lei 3.854/97, do deputado Adão Pretto (PT-RS), que regulamenta a participação dos agricultores na classificação e no recebimento do fumo.

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Paraguai

Brasil ajuda a capacitar técnicos

Começa a ser posto em prática neste ano um projeto que prevê participação da Embrapa de Dourados (MS) na capacitação de técnicos agropecuários do Paraguai. Cerca R$ 350 mil serão investidos pelos dois países em cursos que devem ocorrer nos próximos dois anos. O início das atividades está previsto para agosto. A idéia é desenvolver as principais cadeias agropecuárias paraguaias, com novos sistemas de produção, melhoramento genético e alterações no manejo de pragas e doenças do algodão, mandioca, mamona, arroz, trigo, milho, cana-de-açúcar, soja, frutas tropicais, citros e olerícolas. Haverá capacitação ainda sobre integração lavoura-pecuária e zoneamento agroclimático.

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Publicação

Citrus como atividade competitiva

Idealizado pelo Programa de Estudos dos negócios do Sistema Agroindustrial (Pensa), o livro Caminhos para a Citricultura reúne dados que comprovam que a atividade é um dos setores mais competitivos e com maior potencial de crescimento do agronegócio. A obra destaca não somente a distinção da citricultura e citricultores, mas também as cores, os sabores e os dissabores da produção, industrialização, comercialização e dos desafios futuros.

Informações: www.pensa.org.br.

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Trigo

Dependência diversificada

As restrições impostas pela Argentina à venda de trigo ao Brasil forçaram os moinhos brasileiros a buscar novos fornecedores ao norte do continente, nos Estados Unidos e no Canadá. Apesar de continuar comprando na região mais da metade do cereal necessário para seu consumo, o Brasil percebeu, com a decisão argentina de garantir primeiro o fornecimento interno, que pode reduzir sua dependência do país vizinho. As lavouras brasileiras estão longe de produzir os 10 milhões de toneladas de trigo que o país consome ao ano. Seria necessário triplicar o cultivo nacional para garantir a auto-suficiência em 2010. Enquanto isso, a solução para evitar solavancos econômicos provocados por mudanças de rumo na vizinhança pode ser negociar com novos fornecedores, uma vez que a tendência de alta nos preços ganha força global.

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Exportação

Certificado sanitário contra fraudes

Desde a semana passada as cargas de carnes exportadas para a Rússia são acompanhadas da nova versão do Certificado Sanitário Internacional (CSI) emitido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O novo documento passará a ser impresso em papel especial, fabricado pela Casa da Moeda do Brasil, com 12 itens de segurança. O objetivo é dificultar a falsificação. Em aproximadamente um mês, o novo certificado será estendido ao mercado europeu e, gradativamente, substituirá o antigo documento emitido para os mais de 150 países importadores de carnes brasileiras. Por ano, são emitidos, em média, 200 mil certificados.

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Censo Agropecuário

Correria na reta final

O Censo Agropecuário entra na reta final nos próximos dias e ainda há muito trabalho pela frente para os recenseadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Eles têm até dia 31 para percorrer quase metade dos estabelecimentos rurais. Ou seja, terão que dobrar o ritmo de trabalho para que o prazo seja mantido. O quadro é praticamente o mesmo em todas as regiões do Brasil. O último censo agropecuário foi realizado em 1996. O atual ocorre com sete anos de atraso, mas é o mais completo já realizado. Deve levantar, por exemplo, todas as fontes de energia das propriedades, que tipo de defensivo o agricultor utiliza, se planta transgênico ou convencional e como sobrevive com a renda alcançada.

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