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O Caminhos do Campo publica hoje a primeira de uma série de quatro reportagens especiais sobre a agroindústria do Paraná. O setor faz a diferença no estado e tem sido citado como referência para outras regiões do país.

Nos estados onde a agricultura e a pecuária são atividades tradicionais, a avaliação é de que o Paraná tomou a dianteira na agregação de valor à matéria-prima. Já onde a produção rural ainda está em franca expansão, a meta é instalar indústrias para transformação da soja, do milho, do trigo, como fizeram as cooperativas paranaenses.

O que fez a diferença no Paraná foram justamente os investimentos na estrutura agroindustrial. Embora boa parte da produção agrícola continue sendo exportada in natura, as plantas de óleo, farelo, ração dão flexibilidade ao setor e permitem o aproveitamento das melhores cotações. Do grão à produção de carne, leva quem pagar mais.

A agregação de valor, no entanto, não é apenas uma questão de opção, mas também de oportunidade. Para vender produtos transformados, é necessário identificar demandas e estabelecer acordos comerciais e sanitários.

Esses pontos tornam-se o foco da política da agroindustrialização, que precisa de espaço para seguir adiante. O agronegócio paranaense sabe que ainda pode evoluir muito, atendendo a exigências do mercado internacional.

É justamente o que o setor do frango tem feito, com exportações para mais de 120 países. Entre os principais compradores não estão gigantes como China, Estados Unidos. Foi necessário conquistar clientes como Arábia Saudita, Israel.

Da indústria voltada ao mercado interno à que avança de olho na demanda internacional, o consenso é que, num estado em que praticamente toda a área agrícola foi ocupada, agregar valor à matéria-prima é o caminho certo para o desenvolvimento econômico.

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