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Castro – De cada dez litros de leite produzidos no Brasil, um sai das fazendas paranaenses. O estado é o terceiro produtor nacional – atrás de Minas Gerais e Goiás. Das cerca de 100 mil propriedades leiteiras paranaenses, saem 2,4 bilhões de litros por ano, produzidos por 2 milhões de vacas, 20% do rebanho total.

A maior parte do leite parananase sai das regiões Oeste e Sudoeste. Contudo, é nos Campos Gerais – terceira em volume – que a bacia leiteira ganha destaque em produtividade e tecnologia. Uma vaca de Castro, sede dessa bacia leiteira, chega a produzir até 12 mil litros por ano, contra 1,1 mil da média brasileira. Mesmo na região de Castro, no entanto, a média é 7 mil litros anuais, quase metade da obtida na Dinamarca, campeã mundial de produtividade, com 13 mil litros por vaca.

Nas 48,7 mil propriedades paranaenses especializadas na produção de leite predominam as raças européias com genética direcionada para esse fim, como holandês, jersey e pardo suíço.

"A genética é um dos três pontos para a formação de um bom rebanho leiteiro. Os outros são alimentação e sanidade", diz Frans Borg, presidente da Cooperativa Agropecuária Castrolanda, de Castro.

Nas fazendas mais produtivas da Castrolanda, as vacas são criadas em confinamento e alimentadas com silagem de milho e sorgo, pré-secado de azevém, rações e suplementos mineirais. No âmbito da cooperativa já foram erradicadas doenças, como brucelose e tuberculose, que até hoje dificultam o acesso do Brasil ao mercado internacional.

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