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A procura pela soja norte-americana colhida no fim do ano passado parece não acabar nunca. Somente na manhã de ontem, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda) reportou ao mercado a venda de mais de 560 mil toneladas do produto para destinos desconhecidos – inicialmente disse que o volume havia sido comprado pela China e depois corrigiu a informação. O fato é que o país do Hemisfério Norte comprometeu até o momento com os exportadores um volume muito acima do que o próprio governo espera exportar nesta safra 2013/14, que termina em agosto de 2014. Com a venda realizada nesta terça, estima-se que o país já tenha vendido 2,4 milhões de toneladas a mais do que os 41,1 milhões de toneladas previstos para deixarem os Estados Unidos rumo a outros países. Isso significa que os estoques internos norte-americanos estão ficando rasos. Essa informação, aliada às perspectivas de quebra na safra sul-americana, levou as cotações da soja para patamares que não eram vistos há pelo menos quatro meses nos painéis na Bolsa de Chicago, onde estão concentrados os negócios da oleaginosa e onde os preços mundiais são formados.

Máxima

US$ 14 por bushel foi o pico atingido pela soja durante o pregão de ontem na Bolsa de Chicago. Com dólar a mais de R$ 2,30, preço em saca convertido fica em R$ 72, abaixo da média praticada no Paraná, de R$ 63,92.

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