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Há alguns anos, os municípios do Paraná em que a fruticultura se destaca entre as cinco maiores atividades da agropecuária apresentavam a maior Valor Bruto da Produção (VBP). Mas essa situação vem, aos poucos, mudando. Na edição de hoje, o Caminhos do Campo conta um pouco da história dos citricultores de Cerro Azul, um pequeno município a 90 quilômetros da capital Curitiba com menos de 20 mil habitantes.

Conhecido como a capital nacional da tangerina ponkan, Cerro Azul tem 11% da sua renda agropecuária proveniente do ponkan, que no ano passado, e rendeu R$ 21,5 milhões. Agora, está reinventando a sua vocação. Normas fitossanitárias de comercialização mais severas e a competição com o pinus fizeram com que o município perdesse, nos últimos anos, participação no mercado nacional, obrigando os citricultores a buscarem outras opções de geração renda.

Produtores que até pouco tempo atrás tinham na produção de frutas o seu único ganha pão estão sendo obrigados a diversificar suas atividades. Quem pode, investe alto para profissionalizar a produção e agregar valor à ponkan. Aos pequenos a cooperação surge como alternativa. E é assim que os agricultores familiares de Cerro Azul tentam driblar as dificuldades impostas ora pelas intempéries climáticas ora por sofisticação do mercado. Para eles, a criação de uma cooperativa para beneficiar e comercializar a produção daria sobrevida aos pequenos produtores, hoje dependentes de programas do governo.

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