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Depois de atravessar Mato Grosso de leste a oeste, a Expedição Safra Gazeta do Povo percorre neste domingo Sapezal, município que teve sua área agrícola aberta por produtores gaúchos, catarinenses e paranaenses nos últimos 40 anos. Conhecida pelas fazendas imensas – que já exigiram o percurso de 100 quilômetros entre uma porteira e outra –, a cidade fica ao pé do Norte mato-grossense e se tornou um dos mais importantes redutos brasileiros da produção de grãos. Parada obrigatória quando o objetivo é dimensionar a safra de soja do estado, tem boa expectativa de rentabilidade neste verão. A colheita está apenas começando, mas os resultados já podem ser calculados com precisão pelos agricultores. A estruturação da atividade e a tecnologia de cultivo que caracterizam os campos distinguem cada vez mais o município do predomínio do sapê, gramínea presente no Rio Sapezal, que corta a região.

Produtores tomam fôlego e preveem correria

Os campos de soja de Mato Grosso estão levando mais tempo que o previsto para chegar ao ponto da colheita por causa das chuvas diárias. Mas, quando as máquinas entrarem de vez no campo, não haverá tempo para nada, preveem os produtores. A meta é varrer os mais de 6 milhões de hectares cultivados com a oleaginosa em 14 semanas, como ocorreu um ano atrás. Isso significa que terá de ser atingida uma média de 500 mil hectares a cada sete dias, prevê o Insituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), marca que em estados como o Paraná – segundo produtor de soja do país, atrás de Mato Grosso – só ocorrem no auge da temporada. A rapidez na conclusão do trabalho vai determinar o tamanho da área a ser dedicada ao milho safrinha, que tem sido ampliada anualmente pelos agricultores do Centro-Oeste.

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