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Lapa – Na propriedade do agricultor Adão Mazur, na Lapa, o feijão é uma cultura importante porque permite fazer duas safras por ano (o ciclo médio é de 90 dias), é sinônimo de giro rápido de capital e ocupa a terra num período de entressafra de outras culturas. Cooperado da Bom Jesus, ele planta 60 hectares de feijão e obtém uma produtividade de 40 sacas/ha. Em uma área total de aproximadamente 500 hectartes, Mazur ainda planta soja, milho e batata. Em faturamento, o feijão representa 20% do negócio.

O produtor trabalha com feijão há 25 anos. No início, lembra, a colheita era totalmente manual. Hoje, com 80% da área preparada para a entrada da colheitadeira, ele consegue reduzir em 20% o custo dessa etapa da produção.

Sobre a rentabilidade do feijão, na comparação com a soja – considerado-se o cenário de crise do agronegócio –, o agricultor faz as contas e chega à conclusão que as cultura se equivalem. "Mas como o feijão tem duas safras, ele dá um resultado final melhor", avalia Mazur, que utilizada o mesmo maquinário, com pequenas adaptações, para colher e plantar soja e feijão. Na avaliação do produtor Taurino Alexandrino Loiola, que planta 24 hectares e presta consultoria a um grupo de agricultores em áreas que somam 5 mil hectares, "bem manejado o feijão pode ser mais rentável que a soja e o milho".

Classificação fundiária

Na Região dos Campos Gerais, que responde por cerca de 20% da produção de feijão do estado, os pequenos produtores têm áreas que vão de 2 a 25 hectares. Os agricultores de médio e grande porte cultivam áreas que vão de 25 a 150 hectares. A produção, segundo José Roberto Tozatto, do núcleo regional da Seab em Ponta Grossa, fica entre 2.200 a 3.000 quilos por hectare.

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