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A Exposição Feira Agropecuária e Industrial de Ponta Grossa (Efapi) chega à 32ª edição tentando se firmar no calendário agropecuário. O evento passou por diferentes locais na década de 90, inclusive na cidade vizinha de Castro, e foi paralisado nos anos de 2002 e 2003. Para a edição deste ano, que com eçou ontem e prossegue até domingo, a coordenação da feira, que começou ontem e vai até domingo, espera receber 150 mil pessoas e movimentar R$ 15 milhões em negócios.

Prevista para acontecer entre os dias 11 e 15 de setembro, a Efapi foi adiada por receio de contaminação da gripe A (H1N1). Passado o temor e confirmada a festa, a coordenação tomou alguns cuidados, como realizar as 22 palestras técnicas em locais bem ventilados. Assim como nas edições anteriores, entre os 1.200 animais em exposição na feira não haverá suínos, apenas bovinos, eqüinos e ovinos. "Não teremos suínos, mas não é por causa da gripe, é porque não é uma tradição na nossa região", afirma o coordenador do evento e presidente da Sociedade Rural de Ponta Grossa, Adilson Berger.

A feira é uma opção para o produtor, que terá palestras, julgamento e leilão de animais, além de encontro sobre a madeira e exposição de máquinas agrícolas, como também para o público em geral. Existem barracas gastronômicas e do comércio, rodeio country e shows sertanejos com a dupla Fernando e Sorocaba, hoje, e Michel Telo, no sábado.

Para o chefe do Núcleo Regio­nal da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento, Ivonei Afonso Vieira, a Efapi é uma oportunidade de o setor produtivo trocar experiências na área de produção e comercialização dos seus bens. A criadora de ovinos Fabiane Riekes é expositora na feira pela primeira vez. "Temos animais de excelente qualidade de varias regiões do estado, o que melhora o nível das pistas de julgamento", comenta. Para o coordenador, Adilson Berger, a Efapi reflete o bom momento da agropecuária na região. "Se a economia vai bem, a feira também vai", acredita. Segundo o Valor Bruto de Produ­ção (VBP) divulgado em setembro, a região de Ponta Grossa aparece em primeiro lugar no ranking estadual com a geração de R$ 4,3 bilhões dentro do universo de R$ 41,3 bilhões do Paraná. Em segundo e terceiro lugares aparecem as regionais de Cascavel (R$ 4,1 bilhões) e Toledo (R$ 4,02 bilhões).

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