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Produtores utilizaram R$ 51,3 bilhões  das linhas de custeio da safra. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Produtores utilizaram R$ 51,3 bilhões das linhas de custeio da safra.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

A contratação de crédito rural nos primeiros seis meses da safra 2015/16 (julho/dezembro) atingiu R$ 76,491 bilhões, 41% do valor total disponível, de acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). No mesmo período da temporada passada, o montante utilizado pelos produtores representava 49% do total, sendo volume de (R$ 76,304 bilhões). Os números não incluem os desembolsos feitos para os pequenos produtores.

De acordo com o ministro interino da Agricultura, André Nassar, as linhas de custeio, sem os pequenos produtores, acumularam desembolso de R$ 51,3 bilhões de julho a dezembro de 2015, contra R$ 42,5 bilhões em 2014. Para comercialização foram R$ 12,2 bilhões, diante dos R$ 12,4 bilhões no período anterior. Já os investimentos recuaram de R$ 21,4 bilhões para R$ 13 bilhões. Apesar de no volume global do crédito rural ter registrado um pequeno avanço na liberação de recursos, o números de operações e/ou contratos recuo de 18,09%.

“Depois da supersafra passada, teremos a de 2015/2016 crescente. Em um ano de redução de investimento e de crescimento de custeio menor, termos uma boa safra”, observa Nassar.

Para as linhas de comercialização, que vinham apresentando desaceleração em meses anteriores, o ministro projeta uma retomada. Porém, para os investimentos, talvez não seja possível um avanço. “Com o produtor vendo risco no cenário, ele opta por se comprometer no curto prazo e pouco no longo”, argumenta. “Os produtores estão reduzindo seu apetite por investimentos nesta safra. Os bancos também estão mais seletivos em função de cenário de risco, e isso refletiu em menor quantidade de operações no geral”, complementa.

Do total programado de investimentos para safra, 34% já foi aplicado. No ciclo anterior , 49%.

Centro-Oeste

A região Centro-Oeste é a que mais investiu, com 32% do total aplicado até agora. Nas linhas de comercialização, o ministro aponta que o ritmo segue lento, mas que quando entrar a safra de grãos, Sul e Sudeste devem demandar mais recursos. O crédito rural para custeio e comercialização obtido junto a bancos públicos cresceu 33%; nos privados, houve recuo de 14%; e nas cooperativas, estabilidade.

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