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O embargo Russo promovido contra a carne suína produzida no Brasil há um ano gerou uma das piores crises da história do setor. Ao ter entrada barrada em seu principal cliente externo, a carne brasileira fica acumulada no mercado interno, o que é bom para o consumidor final, mas péssimo para quem está no topo da cadeia: o criador.

Enquanto as cotações da soja e do milho não param de subir e encarecer os custos de produção, os preços pagos ao suinocultor não param de cair. Os dois grãos formam a base da ração animal utilizada nas granjas e acumulam alta de mais de 20% somente no último mês. Já o quilo do animal vivo está pelo menos 10% abaixo do preço praticado nesta época do ano passado e 72% aquém do valor de abril de 2011, quando as exportações brasileiras ainda não haviam sofrido o embargo russo.

Segundo levantamento da Associação Paranaense de Suinocultores (APS), o preço pago ao criador está em R$ 1,80 por quilo em importantes praças, como Toledo e Irati, contra a média de R$ 2 de junho de 2011. Em abril do ano passado, a cotação da carne era de R$ 2,50 por quilo no estado, que tem lutado para permanecer na quarta colocação em exportações nacionais.

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