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A expansão da agricultura no Brasil é uma grande oportunidade para as empresas agroquímicas que atuam no setor. Ao mesmo tempo em que trabalham fortemente pela sustentabilidade econômica e ambiental da atividade, esperam por um mercado de defensivos maior que o atual. Líder no segmento, a Syngenta acredita que o uso racional dos produtos e a integração de tecnologias empregadas na lavoura devem reduzir o volume de agrotóxicos aplicados por hectare nos próximos anos, mas as vendas totais vão crescer. “Antigamente, falávamos em quilos [de produto químico] por hectare, hoje falamos em gramas e a tendência é de que o consumo por hectare seja cada vez menor”, explica o diretor regional da empresa na América Latina, Antonio Carlos Guimarães.

A alemã Bayer, que também aposta na integração de diferentes tecnologias no controle de pragas no campo, tem ido além do mercado de defensivos. Decidiu investir na produção de sementes no Brasil e conta com a determinação típica do povo alemão para assumir a liderança global desse mercado, hoje dominado pela norte-americana Monsanto. Em entrevista concedida a jornalistas na Alemanha, o diretor de Operações da empresa no Brasil, Gerhard Bohne, lembra que o mercado de agroquímicos acompanha o das commodities. Cresceu US$ 7 bilhões no país na última década. “Hoje não crescemos mais por falta de produto”, afirma. Quanto ao lançamento da nova soja transgênica, que promete menos aplicação de agrotóxicos, a multinacional acredita que pode haver uma acomodação de mercado, mas a tendência é que as pragas, como a helicoverpa, serão cada vez mais resistentes.

Para este ano, o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindag) prevê potencial para mais de US$ 10 bilhões no Brasil.

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