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Como é organizar um evento de grande diversificação, serviços e atrações?

É desafiante. Em média, nós trabalhamos dez meses para realizar a feira. Mal terminamos uma edição e já iniciamos os contatos e o trabalho de planejamento para o ano seguinte. Temos que estar muito antenados sobre o que está acontecendo nas mais diversas áreas, pois temos que agradar desde uma criança que vem comer cocada até um grande produtor rural. O público precisa se sentir motivado para vir ao evento. É isso que a gente busca com muitas atrações.

A Sociedade Rural acredita que o faturamento da feira será maior que o ano passado. Qual é a razão de tanto otimismo?

A medida que nós fomos revendo os espaços do parque de exposições e fechando com as associações, nós sentimos que existia uma expectativa positiva neste ano. É óbvio que ainda há o reflexo da crise financeira mundial, mas é algo muito menor que em 2009. Além disso, buscamos facilitar o acesso ao crédito para o setor pecuário e de maquinário, o que faz a diferença. O produtor tem esse recurso disponibilizado a uma taxa de juros diferenciada, uma linha de crédito especial para a feira. Esperamos que isso seja um diferencial para o crescimento da comercialização.

O fato de ser uma mulher no comando de um evento deste porte é um desafio maior?

Com certeza. A cobrança é muito maior, até porque no primeiro momento vem aquela dúvida: será que ela é capaz? É a segunda feira da minha administração. Sou da área, conheço muito bem o que é o agronegócio, mas mesmo assim não sei de tudo. Então, ficam as interrogações. Mas me cobro muito, sou perfeccionista e quero acreditar que no final da feira poderei dizer para minha diretoria que conseguimos fazer uma boa feira.

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