Para tirar os estoques norte-americanos dos níveis críticos em que se encontram atualmente, seriam necessários ao menos 3,23 milhões de hectares adicionais, estima o analista e corretor do The Laifa Group Alvaro Ancêde. Essa área viria de programas de conservação ambiental, que hoje ocupam mais de 8 milhões de hectares nos EUA.
"Acho que é possível que isso aconteça. Mas a dificuldade é que a incorporação de novas áreas à produção depende de algumas definições que ainda não foram tomadas pelo USDA", observa. Ele explica que, para decidir se irá ou não incorporar áreas de preservação à produção, o produtor precisa saber, por exemplo, qual será o valor da multa cobrada pelo governo norte-americano pela quebra de contratos de CRP, o programa de conservação ambiental dos EUA.
"Uma elevação tão grande assim na área total de cultivo é uma tarefa extremamente difícil e não estou certo de que podemos fazer isso agora", diz o analista Jack Scoville, vice-presidente do grupo Price Futures, de Chicago (IL). Na sua avaliação, o trigo será o grande destaque. "Na região Sul, o algodão vai roubar área dos grãos", acrescenta. Ele considera que a área de milho e soja ainda é uma questão em aberto, com mais peso para o cereal.
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