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Enquanto os produtores brasileiros se esforçam para, entre uma chuva e outra, tirar o atraso na colheita de grãos, no Hemisfério Norte é época de definir o plantio da próxima safra de verão. O Brasil, assim como o resto do mundo, aguarda com ansiedade essa decisão, pois é o tamanho da área que os Estados Unidos irão destinar à soja e ao milho no ciclo 2011/12 que irá ditar o rumo das cotações internacionais nos próximos meses.

Para conferir in loco a divulgação dos primeiros números de intenção de plantio norte-americano, a Expedição Safra Gazeta do Povo retorna aos EUA para participar do 2011 Agricultural Outlook Forum. No evento, que ocorre nos dias 24 e 25 de fevereiro em Arlington, na Virgínia, o departamento de agricultura norte-americano, o USDA, anuncia as primeiras projeções oficiais para o plantio de grãos no país. Estimativas iniciais, ainda informais, indicam que o cereal deve roubar espaço da soja no próximo ciclo. O USDA tende a confirmar essa tendência.

Pelo terceiro ano consecutivo, a Expedição participa do fórum com uma equipe de jornalistas e técnicos de entidades parceiras. Representantes da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) integram o grupo. Promovido anualmente pelo USDA desde 1923, o Outllok Forum é considerado o mais importante seminário sobre agricultura do mundo, pela abrangência e por reunir as principais autoridades do agronegócio global e representantes das mais diversas cadeias produtivas, agrícolas e pecuárias, de todos os cantos do mundo. O principal objetivo do encontro é levar a agricultores, pecuaristas, governo e agroindústrias informações sobre produção, comercialização e consumo de produtos agropecuários no mundo.

Com o tema central "Estratégias de hoje, oportunidades de amanhã", o encontro irá discutir neste ano desde temas gerais, como perspectivas de preços e abastecimento para os principais produtos agropecuários mundiais (soja, milho, trigo, algodão, carnes e lácteos), tecnologia, meio ambiente, energias renováveis, logística, renda agrícola, sustentabilidade, até assuntos mais específicos, como o NEI, o planto norte-americano para incentivar o comércio internacional e dobrar as exportações do país até 2014.

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