O Brasil têm mais terras, a Argentina ganha em logística, mas o tamanho do mercado global depende das políticas norte-americanas. Conheça as estratégias dos três maiores exportadores de grãos:
Estados Unidos
Segundo maior produtor e exportador mundial de soja, o país depende exclusivamente de terras já em uso para ampliar a colheita da commodity. Para voltar à liderar o mercado da oleaginosa, precisaria reduzir a área e produção de milho. Atualmente, o cereal é o principal grão colhido pelos norte-americanos. Para este ano, a previsão aponta 351,6 milhões de toneladas. Desse total, 127 milhões de toneladas são destinados somente à fabricação de etanol.
Brasil
A principal aposta do Brasil tem sido a transformação de pastagens em lavouras. As estimativas indicam que ainda existem mais de 50 milhões de hectares disponíveis, principalmente no Centro-Oeste e no Centro-Norte. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) projeta que a colheita da oleaginosa pode ultrapassar as 120 milhões de toneladas até 2022/23, ciclo cujas exportações estão previstas em 56,3 milhões de toneladas. Infraestrutura para logística da safra, porém, é limitante.
Argentina
Segundo maior produtor e exportador de soja e milho da América do Sul, país é considerado o maior concorrente brasileiro no comércio internacional dos dois grãos. Com uma logística mais eficiente que a do Brasil, argentinos ganham pela distância média de menos de 500 quilômetros entre portos e lavouras. Além disso, têm estrutura capaz de processar uma parcela maior da colheita. Retenções cobradas pelo governo pesam contra as exportações de grãos argentinos.
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