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USDA I

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) manteve inalterada, pela segunda vez consecutiva, a sua estimativa para os estoques finais de soja do país na safra 2010/11. Conforme o órgão, os norte-americanos encerrarão a temporada com reserva de 3,8 milhões de toneladas. A manutenção da projeção surpreendeu o mercado, que esperava que o USDA reduzisse os estoques no relatório de março. As estimativas de produção (90,6 milhões de t), exportação (43 milhões de t) e esmagamento (44,9 milhões de t) foram diminuídas, mas para não mexer nos estoques, o governo norte-americano elevou a estimativa de uso residual do grão. No cenário mundial, a safra brasileira de soja foi revista de 70 para 72 milhões de toneladas e a argentina foi mantida em 49,5 milhões de toneladas.

USDA II: Reservas de milho se sustentam com corte no consumo

O mercado esperava que o USDA, o Departamento de Agri­­­cul­­­tura dos Estados Unidos, apertasse ainda mais o já estreito quadro de oferta e demanda de milho do país. Mas, para surpresa geral, o relatório mensal divulgado pelo órgão na última sexta-feira veio quase sem alterações. As estimativas de produção (316,2 milhões de t), exportação (49,5 milhões de t) e estoques finais (17,2 milhões de t) para a safra 2010/11 nos EUA foram mantidas. A única modificação significativa foi um aumento de 1,3 milhões de toneladas na projeção milho para etanol (para 127 milhões de t). Para fechar a conta, o USDA cortou, na mesma proporção, a previsão de uso residual do cereal (sementes, indústrias secundárias, etc.). No quadro mundial, a safra brasileira foi revista de 53 para 55 milhões de toneladas e a argentina foi mantida em 22 milhões.

Soja: Mato Grosso do Sul confirma quebra de 1 milhão de toneladas (foto 1)

Com a colheita de soja praticamente concluída, Mato Grosso do Sul confirmou quebra de 1 milhão de toneladas (13%) na safra 2010/11 no estado. De acordo com a Famasul, a federação da agricultura sul-mato-grossense, 700 mil toneladas da oleaginosa deixaram de ser colhidas por causa do excesso de chuvas durante o mês de março. A conta considera também prejuízos com grãos ardidos, que teriam comprometido outras 400 mil toneladas, ou 10% da safra. Em relatório divulgado na semana passada, a Companhia Nacio­­nal de Abastecimento (Conab) reduziu de 5,68 milhões para 4,92 milhões de toneladas (-7,1% ante 2009/10) a produção de soja de Mato Grosso do Sul. "Os números da Conab não retratam o fechamento líquido do prejuízo por não levar em consideração as perdas em qualidade", esclareceu o presidente da federação, Eduardo Riedel. As maiores perdas foram registradas no Norte do Estado. Em São Gabriel do Oeste, 40% da safra foi perdida, segundo o Sindicato Rural do município. "Em valores, os prejuízos chegam aos R$ 100 milhões", contabiliza o presidente Julio Cesar Bortolini.

Para 2012: Mapa oficializa prorrogação da nova classificação do trigo (foto 2)

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirmou na semana passada a prorrogação da nova classificação do trigo. A medida, que adia para julho de 2012 o início de vigência da Instrução Normativa 38, foi publicada Diário Oficial da União (DOU) do último dia 8. A prorrogação atende a um pedido do setor produtivo. Em dezembro de 2010, a Fe­­­deração da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Orga­­nização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e Secretaria Es­­­tadual da Agricultura e do Abas­­­tecimento (Seab) encaminharam ao Mapa propostas para a política de trigo em 2011. No documento, as entidades solicitavam também aumento da Tarifa Externa Comum (TEC) para 35%, limitação de período e controle das importações anuais a 40% do consumo interno, a suspensão da autorização automática de licenças de importação e elevação do preço mínimo do trigo. Apenas o adiamento da nova classificação foi atendido pelo governo federal porque as se­­­menteiras não teriam tempo hábil para a readequação da in­­­dicação das variedades conforme os novos padrões.

Trigo: Brasil e Argentina retomam discussões em maio

Os esforços para estreitar os laços comerciais entre Brasil e Argentina devem ser retomados em maio, quando os ministros da Agricul­tura dos dois países, Wagner Rossi (Brasil) e Julian Domínguez (Ar­­gentina), voltam a se reunir em Brasília para discutir o fornecimento de trigo argentino ao mercado brasileiro. No primeiro en­­contro, cerca de duas semanas atrás, em Buenos Aires, Domín­guez teria garantido a Rossi que o país vizinho pretende colaborar pa­­ra reduzir os solavancos no co­­mércio bilateral de trigo. Atual­­mente, o Brasil importa quase 50% do produto consumido no país. A ideia é concentrar as importações em períodos de entressafra para manter o abastecimento interno e evitar que os preços ao produtor sejam deprimidos durante a colheita.

Vendas de máquinas agrícolas crescem em março, mas acumulam queda no ano

A indústria de máquinas agrícolas vendeu 13,7% mais em março. Levantamento da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) aponta venda de 5,9 mil unidades no mercado interno no mês passado. Embora o desempenho de março tenha sido positivo comparado ao de fevereiro, o resultado acumulado em 2011 é inferior ao registrado em 2010, com queda de 8,9% na comercialização. O setor, contudo, acredita que a elevação no preço das commodities impulsionará as vendas nos próximos meses. O alongamento até dezembro do PSI-BK, linha de financiamento do Banco Na­­­cional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com taxas de juros mais acessíveis, também deve alavancar o desempenho do segmento.

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