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As chuvas frequentes da última semana passaram a representar risco para as lavouras de feijão no Paraná. Apesar do tempo favorável no início de janeiro, a instabilidade climática preocupa os produtores que estão com as lavouras no ponto de colheita. De acordo com relatório do Departamento de Economia Rural (Deral), órgão da Secret=aria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), 90% dos 172 mil hectares que ainda não foram colhidos estão em bom estado e 10% em médio. O estágio dessas lavouras é de 9% em desenvolvimento vegetativo, 18% em floração, 24% em frutificação e 49% em maturação. Cerca de 67 mil hectares do grão já foram colhidos.

Outra preocupação dos produtores é a queda nos preços. Na primeira quinzena do ano, o preço do feijão preto passou de R$ 140 para R$ 127 a saca de 60 quilos (10% de redução). A cotação se aproxima do preço mínimo de referência afixado pelo governo federal – R$ 105,00/sc. Os produtores do feijão de cor estão recebendo entre R$ 80 e R$ 82/sc, abaixo do preço mínimo de R$ 95/sc.

Projeção

432 mil toneladas de feijão devem ser colhidas na safra das águas do Paraná, que aumentou a área plantada em 14%, de 210 mil para 239 mil hectares. No Brasil, 1,17 milhão de hectares é dedicado ao grão, com produção prevista de 1,3 milhão de toneladas.

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