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Praticamente encerrada no Centro-Sul e no Centro-Oeste, a colheita da soja caminha para a reta final nas extremidades sul e nordeste do país. O Piauí e o Rio Grande do Sul, por exemplo, estão nos 10% finais da retirada da produção do campo. E têm a missão de confirmar se o país atingirá ou não recorde de 94 milhões de toneladas. No Sul do Piauí, a comunidade de Nova Santa Rosa encerra simbolicamente as atividades com a Festa da Soja 2015, de quinta-feira a sábado desta semana.

É a oitava edição do evento, que há quatro anos ganhou uma exposição de máquinas. Como parte da programação técnica, a Expedição Safra Gazeta do Povo apresenta as perspectivas da produção brasileira de grãos para 2015/16, a partir de uma análise de 2014/15 e do potencial da própria região. O coordenador do projeto, Giovani Ferreira, comparece à comunidade, ícone da expansão da agricultura brasileira.

Boa parte das cerca de 100 famílias de Nova Santa Rosa tem origem em Santa Rosa (RS), Berço Nacional da Soja. Eles ajudam a ampliar as lavouras do Piauí e do Centro-Norte em ritmo acelerado.

De acordo com a Expedição Safra, apenas no cultivo de soja, o estado cresceu 190% em área cultivada na última década, diante de uma variação média de 97% da região que abrange Maranhão, Tocantins e Bahia. A produção, por sua vez, subiu 241%, ante 137% na média do chamado Matopiba. O bloco cultiva 4,8 milhões de hectares e pode chegar a 10 milhões, aponta o projeto técnico-jornalístico.

Em 10 anos, a produção conjunta de soja na região foi de 5 milhões para cerca de 10 milhões de toneladas. E a de milho 1.ª e 2.ª safras saltou de 2,4 milhões para 6,3 milhões de toneladas.

Obras de infraestrutura, com asfalto, ferrovia e terminais de embarque marítimo, melhoram as condições de escoamento e consolidam a agricultura no Matopiba, avalia o produtor Wilson Marcolin, um dos pioneiros de Nova Santa Rosa.

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