A greve dos fiscais federais agropecuários, deflagrada na última sexta-feira, não interferiu nas operações de movimentação de cargas no Paraná até o momento. Os profissionais do estado não aderiram à paralisação e o trabalho nos portos, aeroportos e áreas de fronteira continua no mesmo ritmo. A decisão de não participar do movimento nacional deriva da necessidade de avisar os empresários do setor 72 horas antes da greve, pois o Paraná é um ponto estratégico, principalmente em razão do Porto de Paranaguá.
Mas a categoria ainda pode aderir à greve. A coordenação estadual do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) convocou assembleia para sexta-feira. Caso a proposta seja aprovada, as paralisações serão pontuais, no dia 30 deste mês e em outras duas datas.
Caso haja greve no Paraná, a manutenção dos serviços como a fiscalização de alimentos em empresas e o embarque de produtos do agronegócio para exterior, entre outros, não poderá contar com a ajuda dos fiscais agropecuários do quadro estadual.
“Entendemos que [o profissional] estadual não pode assumir a atividade federal. A orientação será para não assumir o posto”, afirma o presidente da Afisa-PR (que representa os fiscais estaduais), Rudmar Luiz Pereira.
Nos demais estados, 80% dos trabalhadores cruzaram os braços desde a última sexta-feira. Só Paraná e Goiás mantém as operações.
China pisa no freio: o que isso tem de bom e de ruim para o Brasil
Oposição aposta na pressão internacional para fortalecer a agenda anti-STF no Congresso
O acidente doméstico de Lula e o cancelamento da viagem à Rússia; ouça o podcast
Boulos reedita carta de Lula na semana decisiva antes do segundo turno
Deixe sua opinião