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Maior produtor nacional de feijão, o Paraná pede a retirada de 45 mil toneladas do grão do mercado pelo governo federal numa tentativa de aliviar os efeitos da drástica queda nos preços pagos ao produtor. O setor avalia que são necessários R$ 75 milhões para que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realize essa intervenção.

Desde março, o preço da saca de 60 quilos do feijão carioca registrou queda de 40,9% no estado, limitando-se a R$ 65 (R$ 30 abaixo do preço mínimo estabelecido pelo governo federal). O mesmo ocorre com o feijão preto, que teve retração de 33,3% e está saindo a R$ 94 (R$ 11 a menos que o mínimo).

Em maio, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) usou R$ 2 milhões para aquisição de feijão no Paraná, mas não foi o suficiente. Outros R$ 20 milhões anunciados na sequência não foram liberados porque, segundo a Conab, falta garantia de que o produto é de qualidade. As novas reivindicações do Paraná foram reunidas ontem em discussão realizada em Curitiba e serão encaminhadas a Brasília.

Sobreoferta

200 mil toneladas de feijão estão à venda no Paraná, mas não devem ser entregues porque os preços caíram abaixo dos custos, numa temporada em que a produção estadual é 25% maior (de 832 mil t) – incremento praticamente idêntico ao registrado em âmbito nacional (3,5 milhões de t).

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