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A alta na conta de luz não passa imune nem mesmo para elos do agronegócio que recorrem a meios alternativos de abastecimento. Sediada no Oeste do Paraná, a Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Econômico de Marechal Cândido Rondon (Cercar) aproveita a escala obtida com 1,8 mil associados para adquirir energia a um custo mais baixo. Com mais de 90% dos sócios atuando no meio rural, a empresa trabalha em todos os elos, desde a geração de energia por meio de uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH) até a distribuição. Os cooperados pagam a conta seguindo os preços de mercado, e a diferença é retida pela Cercal para viabilizar investimentos, explica o gerente João Plestch.

O dirigente, que também é engenheiro elétrico, comenta que a diferença entre os preços de compra da energia e de revenda aos cooperados era de 26% no ano passado, mas com os reajustes tarifários o índice despencou pela metade, para 13%.

“Para agravar, estamos sem diferenciação no sistema de bandeiras tarifárias, tendo que arcar com o custo mais elevado da bandeira vermelha”, aponta. A despesa média dos produtores saltou de R$ 0,22 KWh para R$ 0,44 KWh no período.

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