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André Nassar disse que seguro é prioridade para o PAP 2016/16. | Hugo Harada/Gazeta do Povo
André Nassar disse que seguro é prioridade para o PAP 2016/16.| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

Entrando na reta final da safra 2015/16, o agronegócio já começa a se preparar para a próxima temporada. Entidades, políticos, autoridades e representantes da cadeia produtiva iniciam as articulações para a elaboração do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) do ciclo 2016/17. Por enquanto as principais expectativas se concentram na possibilidade de aumento na taxa média de juros e a disponibilidade de recursos para o financiamento da produção.

Os debates se intensificaram nesta semana com a realização do “Seminário Preparatório do Plano Safra 2016/2017” na Câmara dos Deputados, em Brasília. Presente no evento, o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), André Nassar, deu pistas sobre como o programa deverá funcionar.

Um dos principais destaques ficou por conta do seguro rural. Nassar destacou que o governo pretende subvencionar um orçamento de R$ 1,1 bilhão para a proteção. Isso garantiria a cobertura de 31 milhões de hectares, protegendo, assim, 100% do custeio das oito principais culturas do país. Para viabilizar a mudança, o governo também pretende implementar um cadastro nacional de produtividade das lavouras.

Para garantir que haja elevação de recursos disponíveis, Nassar também explicou que o governo pretende buscar fontes extras de captação. Diante da desaceleração dos recursos captados pelos depósitos à vista e da poupança rural, o governo pretende intensificar a oferta de recursos para financiar o custeio da safra agrícola com fontes da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), Certificados Recebíveis do Agronegócio (CRA), Cédula do Produto Rural (CPR) e da Cédula do Produto Rural do setor florestal”, declarou. Essa elevação, contudo, não garante aumento na parcela subvencionada do PAP.

Durante o debate na câmara, o ex-secretário de política agrícola José Carlos Vaz disse que, mais do que dinheiro, é preciso fazer como que ele chegue facilmente e rapidamente aos agricultores. Para ele é no crédito que se concentram as principais reivindicações do setor.

Pleitos do campo

A Frente Parlamentar da Agropecuária, que reúne deputados e senadores, está reunindo propostas de alterações no PAP para encaminhar a ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Em paralelo, a cadeia produtiva faz a mesma articulação. A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Paraná (FAEP) está convocando os Sindicatos Rurais para apresentar pleitos do campo ao Plano.

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