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Os transportadores rodoviários argentinos aproveitam o ano de supersafra no país vizinho para fazer reivindicações. Segundo a Federação Argentina de Caminhoneiros (Fetra, em espanhol), cerca de 100 mil motoristas vão parar por tempo indeterminado a partir do dia 22 deste mês. O protesto deve interromper o fluxo de caminhões até os portos de Santa Fé, que absorver cerca de 70% da colheita argentina. A paralisação deve afetar as exportações do país, terceiro principal fornecedor global de soja e milho, atrás de Brasil e Estados Unidos.

Os motoristas reclamam das condições das estradas que ligam as regiões produtoras até os portos e pedem segurança na estrada. A manifestação ocorre no momento em que a Argentina inicia a colheita da soja. Cerca de 10% dos campos cultivados com a oleaginosa foram colhidos até o momento. Já o trabalho de retirada de milho foi concluído em 24% da área ocupada pelo grão. O país não vendeu nem sequer a metade do que espera colher.

12 mil

É o número de caminhões que chegam diariamente aos portos argentinos da província de Santa Fé, conforme a entidade representante dos transportadores do país.

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