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Colombo – Espécie pouco explorada no Brasil, a grevílea surge como opção ao eucalipto e ao pinus na produção de matéria-prima para o setor moveleiro. Em agosto passado, a Embrapa Florestas, em parceria com a Itaipu Binacional, lançou a grevílea geneticamente modificada. Agora, a estatal de pesquisa agropecuária produz sementes para o lançamento comercial da variedade.

A grevílea (Grevilea robusta cunn) é nativa da Austrália. As primeiras sementes chegaram ao Brasil no fim do século 19. Como eram oriundas de poucas matrizes, formavam uma base genética restrita. O resultado foram sementes de baixo vigor, com alta mortalidade de plantas. A grevílea então passou a ser usada apenas para sombreamento em lavouras – especialmente as de café – e pastagens.

Em 1992, a Embrapa importou novas sementes da Austrália e iniciou, no Paraná, o seu melhoramento genético. Os resultados foram excelentes. Conseguiu-se reduzir a ocorrência de rachaduras no tronco da árvore, o maior entrave à sua utilização na fabricação de móveis. A grevílea poderá substituir espécies nativas, extraídas irregularmente na Amazônia. (V.D)

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