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O feijão subiu de preço, mas o momento é adequado para uma boa feijoada. Com a alta nas cotações internacionais da soja e do milho, a próxima safra da leguminosa tende a ser ainda menor que a do último verão, que encareceu o prato consumido em todo o Brasil.

Em um ano, a cotação estadual subiu 28% para o feijão carioca e 56% para o preto, que estão rendendo R$ 103 e R$ 96 por saca de 60 quilos ao produtor, respectivamente. Se não fosse a interferência do mercado internacional de commodities, muitos produtores de milho e soja estariam se sentindo tentados a mudar de cultivo. Mas essas altas não garantem, por si só, ampliação repentina da oferta, como sempre ocorre, ou a esperada feijoada mais barata.

É que a soja subiu ainda mais, com reajuste de 75% entre o preço médio de agosto de 2011 e o praticado ontem no estado (R$ 72/sc), mostram os dados do Departamento de Economia Rural (Deral). O porcentual é suficiente para a oleaginosa avançar inclusive sobre a área do milho, que, vendido ontem a R$ 27, está "apenas" 22% acima do preço praticado um ano atrás.

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