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Depois de percorrer 12 estados brasileiros que produzem soja e milho em escala comercial, a Expedição Safra Gazeta do Povo apresenta, dia 5, na ExpoLondrina, nova bateria de indicadores sobre a colheita de verão. Técnicos e jornalistas viajaram 26 mil quilômetros, entrevistaram produtores, discutiram os efeitos do clima seco com especialistas e confrontaram dados. Os números vão mostrar a força do La Niña e também como as novas tecnologias responderam à falta de umidade em períodos cruciais para o desenvolvimento das plantas e a própria formação dos grãos.

Em sua sexta edição, a Expedição registrou quebras como a de 2008/09 e recordes como o do ano passado, quando a soja brasileira passou de 70 milhões de toneladas pela primeira vez. No entanto, a safra atual, com estiagens em diferentes regiões, mostra-se a mais desuniforme do período. Mesmo na zona mais atingida, do Oeste do Paraná aos campos do Rio Grande do Sul, há propriedades com rendimento próximo das médias. Por outro lado, em estados como a Bahia e o Piauí, que até janeiro tinham tudo para avançar largamente em produtividade, veranicos reduziram o potencial de parte das lavouras, que começaram a ser colhidas há poucos dias.

Os técnicos da Expedição estão também reavaliando os números publicados nas últimas semanas sobre a colheita do Paraná e Mato Grosso, os dois principais produtores de grãos do país. Cerca de 33 milhões de toneladas de soja estão sendo colhidas nas lavouras paranaenses (1/3) e matogrossenses (2/3). O avanço dos trabalhos no campo permite uma melhor avaliação da safa.

Os primeiros números mostram que, enquanto o estado do Sul recuou 23% na oleaginosa por causa da seca, o do Centro-Oeste avançou 9,7%. Os dados dos demais estados – Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia – é que vão mostrar se haverá expansão ou recuo na safra nacional, na soja e no milho.

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