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A queda nas vendas de máquinas agrícolas parece não ter fim. De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o setor comercializou 4.148 unidades em maio, redução de 2,6% na comparação com abril e recuo de 32,6% ante o mesmo mês de 2014. Com o resultado, os negócios nos primeiros cinco meses do ano somam 20,3 mil máquinas, entre tratores, cultivadores e colheitadeiras -- retração de 25,2% na comparação com igual período de 2014.

Se os negócios mantiverem o índice de queda registrado até agora, o setor encerrará 2015 com pouco mais de 51 mil máquinas agrícolas vendidas. Seria o pior ano desde 2008, quando 52.792 foram comercializadas. De lá para cá, com exceção de 2009, que registrou 53 mil unidades, as vendas ultrapassaram 60 mil máquinas, com destaque para 2013, quando 81 mil unidades deixaram as concessionárias.

Apesar do apelo por meio de novas estratégias de venda mais agressivas, que incluem bônus na hora da compra, peças grátis nas revisões e consórcio, as empresas não terão vida fácil no segundo semestre. O anúncio do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2015/16, na semana passada, com taxas de juros mais altas – de 6,50% para 8,75% ao ano – deve fazer com que muitos produtores segurem novos investimentos, incluindo maquinários.

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