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O produtor Américo Amano, que nesta safra cultiva 60 hectares de milho em Londrina (Norte do Paraná), entrega toda a sua produção na cooperativa. Ele não sabe o destino de seu milho, se vai virar ração ou matéria-prima para a indústria. Mas ele tem, no entanto, a garantia de recebimento e de preço, sempre pela cotação de mercado.

A segurança de entrega pode estar no fato de ele ser um produtor cooperado, mas não é só isso. Garantia maior confere a indústria, que consegue absorver toda a produção regional. A unidade industrial da Integrada, por exemplo, tem capacidade para processar 180 mil toneladas/ano de milho. Este ano deve transformar 140 mil toneladas, porque não encontrou mais milho, que por uma questão de custo-benefício precisa estar num raio de 80 a 100 quilômetros.

Mas Amano espera mais do que a garantia de entrega, ele também quer agregar valor: "Recebo o milho depositado, e não industrializado." Apesar da avaliação, ele tem no milho uma de suas principais apostas, inclusive de melhor rentabilidade. Se colher 124 sacas por hectare, a um custo variável (desembolso) de R$ 2.200 e conseguir R$ 15/saca, Amano calcula um rendimento de R$ 2.300. A sobra na soja seria de R$ 1.880, se considerada uma produção de 45,5 sacas por hectare, uma cotação de R$ 28 por saca e um custo de R$ 1.200.

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