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As culturas periféricas perderam área neste inverno no Paraná, mostra relatório do Departamento de Economia Rural (Deral) que ilustra a briga por espaço no cultivo de grãos. A canola, por exemplo, que vinha avançando safra após safra, teve um revés de 60%, recuando a apenas 6,3 mil hectares – área de cinco anos atrás, equivalente a uma propriedade média de soja em Mato Grosso. Outras três alternativas perderam força. O triticale perdeu 21% de seu espaço, ficando com 13,3 mil hectares. A aveia preta recuou 13%, para 144,3 mil hectares. Houve retração também na aveia branca, de 6%, que limita-se a 57,8 mil hectares. Essas quatro culturas equivaliam a 26% da área do trigo e agora caíram a 16%. O trigo se impôs passando de 1 milhão para 1,35 milhão de hectares, devido à valorização do grão registrada em 2013. As quatro culturas que encolheram tinham pouca chance. Passaram de 261 mil para 222 mil hectares (39 mil a menos). O trigo ficou ainda com 310 mil hectares de culturas como o milho, que é outra aposta de peso, mas, 20% desvalorizado, foi semeado em 1,9 milhão de hectares (-12%). O quadro revela que os produtores optaram pelas culturas mais fortes. Trigo e milho de inverno somaram 3,25 milhões de hectares, ante 3,16 milhões em 2013.

Vantagem

3% de aumento na área conjunta do trigo e do milho –culturas líderes no inverno – foram registrados no Paraná.

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