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Apesar de apenas 20% do volume ofertado terem sido arrematados, o primeiro leilão eletrônico de feijão via Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM) foi considerado um sucesso pelos organizadores. Das 647 toneladas de feijão disponibilizadas, 143 toneladas foram vendidas a preços próximos aos praticados no mercado, entre R$ 45 e R$ 55 a saca de 60 quilos. Murilo Garcia, analista da Correpar junto à BBM, destaca, no entanto, que mais de 80% dos lotes cadastrados receberam oferta, "o que demonstra que havia interesse em negociar". Os lances ficaram abaixo do preço mínimo estipulado pelo vendedor.

Segundo o analista, é preciso considerar que este é o primeiro leilão. Ele acredita que o remate cumpriu com seus objetivos, refletiu o interesse do mercado e que nas próximas edições o número de transações deve aumentar. Os leilões devem trazer mais liquidez, com a chance de remunerar melhor o produtor, sem onerar o consumidor final. O comércio eletrônico elimina o atravessador e, conseqüentemente, reduz despesas na cadeia.

Para Marcelo Eduardo Lüders, corretor da BBM, esse primeiro leilão serve de modelo. "Está­­va­­mos esperando esse piloto para então levar a tecnologia a outras regiões onde haja condições técnicas para classificar o feijão. É possível que em seis meses já seja possível ter ofertas de todo Brasil", finalizou.

O indicador de preços do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Es­­­tadual da Agricultura (Seab) fechou ontem com média Paraná de R$ 54,63 para o feijão de cor e R$ 58,15 para o preto. O preço mínimo de garantia do governo federal é R$ 80 a saca.

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