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Assim como o Brasil, a Argentina deve destinar terreno maior para a soja na safra 2012/13, que começou com o pé direito e segue respaldada pelo clima. Apesar de ser o segundo maior exportador mundial de milho, o país tende a reduzir em 10% a área do cereal, conforme a Bolsa de Comércio de Rosário em sua primeira projeção para a temporada. A estimativa é que o grão ocupe cerca de 4 milhões de toneladas neste ano. Embora ambos os produtos estejam extremamente valorizados no mercado, a oleaginosa tende a ganhar mais espaço por conta do aperto no quadro de oferta e demanda mundial. Com a quebra na safra norte-americana, os Estados Unidos, que até o ano passado lideravam o fornecimento mundial, perderão fatia do mercado para os dois principais países produtores da América do Sul. Brasil e Argentina devem embarcar 52,6 milhões de toneladas de soja no ciclo 2012/13 – 9 milhões de toneladas a mais do que no ano passado – conforme estimativa do Usda, órgão norte-americano que monitora a oferta e demanda mundiais. Se o clima ajuda, os agricultores argentinos devem retirar das lavouras 55 milhões de toneladas de soja. Por enquanto, as chuvas têm favorecido os trabalhos de plantio nos campos do país.

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