A seca que vem assolando o Nordeste nos últimos anos fez despencar a produção de mandioca na região e abriu oportunidade para estados como o Paraná se tornarem fornecedor do produto. Neste ano, a oferta do tubérculo no país deve ser a menor da última década, conforme estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Ibge). Pouco mais de 21 milhões de toneladas devem ser colhidas até o final do ano. O volume, se confirmado, será 8,4% inferior ao registrado em 2012. Somente na Bahia, um dos estados mais castigados pela falta de água, a quebra na produção deve ultrapassar de 40%.
A escassez deixou mais acirrada a disputa pelo produto e seus derivados, em todas as praças produtoras. Esse é o caso do Paraná. Apesar das perspectivas de redução da colheita local, o estado deve ser o principal estado a socorrer a demanda nordestina. Além de farinha, os compradores estão buscando a própria raiz.
Com o aumento no consumo e a quebra no Nordeste, os preços da mandioca dispararam no último ano no Paraná. Levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral) revela que o produto subiu de uma média R$ 208 por tonelada em 2012 para R$ 370/t. em julho deste ano.
Paraná
3,2 milhão de t. É quanto o Paraná deve colher de mandioca neste ano, segundo estimativa da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (Seab).
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