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Apesar de a colheita da segunda safra de milho atingir volume recorde neste ano, superando inclusive a produção anual de soja, algumas regiões do Brasil precisarão ‘importar’ de outros estados um volume maior do grão para suprir o consumo. O déficit deve ocorrer em localidades onde houve quebra na produção de verão e que não produzem milho de inverno. Este é o caso do Sudeste, Nordeste e parte da região Sul do país. O ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) já prometeu que vai intervir na compra do grão em centros de produção e escoar o excedente para esses estados.

Maior produtor nacional de milho, o Paraná aparece como um dos principais fornecedores para as federações vizinhas. As lavouras paranaenses cultivadas com o milho de inverno devem render mais de 10 milhões de toneladas, sem considerar outras 6,5 milhões de toneladas que foram retiradas dos campos no verão.

Com preços em alta e a quebra na produção dos Estados Unidos, principal player de exportações, especialistas acreditam pode faltar produto no segundo semestre deste ano.

Líder em produção de milho segunda safra, Mato Grosso espera exportar mais da metade da colheita deste ano até o final de setembro.

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