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O atraso no plantio deve provocar uma redução de 4,47% na área cultivada com milho de 1.ª safra no Oeste e Sudoeste do Paraná. A amostragem da Expedição Caminhos do Campo contempla 65% da área total a ser cultivada nessas regiões que, de acorco com o primeiro levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria Estadual da Agricultura (Seab), será de 327,9 mil hectares. A Expedição considera uma área de 222,4 mil cultivados no ano passado, contra uma intenção de plantio de 212,5 mil hectares.

Quem ganha com a redução no milho é a soja, que deve ocupar 3,87% mais hectares do que no ano passado. Como o período recomendado para o plantio tem início em outubro, em tese estaria fugindo da estiagem e absorvendo a área que deixou de ser semeada com o cereal na região. No caso da soja, a projeção é feita com base em 870 mil hectares, ou 66% dos 1,32 milhão estimados pelo Deral para o Oeste e Sudoeste.

Metodologia

A cada semana a Expedição vai revelar os dados parciais, conforme as regiões visitadas. Ao final do levantamento, a equipe de técnicos e jornalistas apresentam o número fechado sobre as projeções de área e produção de milho e soja para o estado.

Como o plantio está apenas no começo, Gustavo Sbrissia, analista da Ocepar, destaca que as estimativas são preliminares e devem ser encaradas como indicativos. No decorrer do cultivo a área pode sofrer variações, principalmente em função do clima.

Para efeito estatístico, a sondagem tabula dados das propriedades visitadas, potencializados com informações fornecidas pelas cooperativas do Paraná, que recebem mais da metade da produção de milho e soja do estado. (GF)

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