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Colheita começa em três semanas nos Campos Gerais | Josua© Teixeira/gazeta Do Povo
Colheita começa em três semanas nos Campos Gerais| Foto: Josua© Teixeira/gazeta Do Povo

A nova fábrica de processamento de milho da Cargill, instalada em Castro, na região dos Campos Gerais, entra em operação total no dia 20 de fevereiro, com previsão de beneficiar 800 toneladas do cereal por dia. Ainda de acordo com a empresa, dependendo da demanda, a capacidade pode ser ampliada para 3,2 mil toneladas/dia nas próximas temporadas.

A estrutura está funcionando parcialmente desde novembro do ano passado, quando começou a produção de soluções em amidos e adoçantes. A Cargill investiu R$ 450 milhões na nova unidade, que terá 200 funcionários e representará um aumento de 30% na capacidade de moagem de milho da empresa na América do Sul.

A fábrica utiliza uma tecnologia inédita de processamento e utiliza biomassa como fonte energética. A nova planta vai atender ao mercado nacional com soluções em amidos e adoçantes para uso industrial em produtos lácteos, balas, confeitos, bebidas, pães e na indústria de papel e papelão, além de nutrição animal.

“Caso haja volume excedente, a empresa avalia a exportação para países da América do Sul e África do Sul”, afirma o diretor da unidade de Amidos e Adoçantes da Cargill, Laerte Moraes.

A escolha de Castro foi uma decisão estratégica. A empresa já possui uma unidade de esmagamento de soja e produção de farelo para nutrição animal e óleo de soja bruto em Ponta Grossa, cidade ao lado de Castro, e um terminal portuário em Paranaguá. Além disso, o Paraná é o segundo maior produtor nacional de milho (atrás de Mato Grosso), o que garante matéria-prima.

De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra paranaense 2013/14 do cereal será de 16,1 milhões de toneladas, atrás do Mato Grosso, que irá produzir 19, 9 milhões de toneladas. Os números consideram a safra de verão, que começa a ser colhida, e a de inverno, que começa a ser plantada.

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