As exportações de milho dos Estados Unidos saltaram para o maior nível dos últimos 23 anos, mesmo com a menor produção nas Américas e a ameaça de novas tarifas comerciais chinesas.
A estiagem contínua na Argentina reduziu a produção e o clima seco de maio poderá derrubar a segunda safra brasileira. Além disso, o clima frio e úmido das próximas duas semanas poderá prejudicas o plantio nos Estados Unidos, aumentando os riscos de as lavouras do Meio Oeste não germinarem durante o clima quente de julho, o que pode reduzir ainda mais o fornecimento global.
As exportações norte-americanas na primeira semana do mês cresceram 60%, para 1,92 milhões de toneladas, comparado ao mesmo período do ano passado. Esse é o maior nível desde que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) começou a produzir os relatórios, em 1995.
O Japão e o México são os principais compradores, com uma fatia menor sendo vendida para a China, que no momento trava uma guerra comercial com a administração Trump. Apesar disso, até a última semana, a China era o principal comprador de sorgo norte-americano.
Também nos primeiros dias de abril, aumentou em 27% a oferta de exportações de milho nos terminais próximos a Nova Orleans, o maior índice em três meses, segundo o USDA. Já os últimos contratos futuros do produto em Chicago subiram 14% neste ano.
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