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O avanço na colheita da segunda safra de milho amplia a oferta doméstica do cereal e gera pressão de baixa na remuneração aos agricultores. No contraponto, os preços mais baixos do produto favorecem cadeias como a avicultura, que registram acomodação nos custos de produção.

No Paraná, segundo maior produtor brasileiro, a colheita do milho passa de 2% dos 1,9 milhão de hectares plantados. Em Mato Grosso, que lidera a produção nacional da safrinha, o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) indica que 5,2% dos mais de 3 milhões de hectares cultivados já foram colhidos. “Até o momento 885 mil toneladas de milho já se encontram no mercado, pressionando as cotações do cereal, que já apresentam queda à medida que as atividades avançam”, afirmam os técnicos do instituto.

O milho mais barato impacta sobre os preços da ração animal, favorecendo cadeias como a avicultura de postura, aponta o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Os produtores têm recebido menos pelo ovo, e sofrem com a falta de liquidez, devido à baixa demanda. A ração mais barata ameniza o recuo nas margens de lucro dos avicultores, salientam os técnicos do instituto.

Retração

12% é a queda no preço médio do milho desde março, quando o valor da saca (60 quilos) estava acima de R$ 23. Na semana passada a média de preços ficou abaixo de R$ 20/sc.

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