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Maior produtor brasileiro de milho de inverno, com participação de 37%, Mato Grosso teme falta de água para um quarto das lavouras em maio. Isso porque 25,5% do total de 2,97 milhões de hectares foram semeados tardiamente e precisam receber entre 5 mm e 10 mm diários de precipitações, apontam os técnicos do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

As previsões meteorológicas indicam as chuvas não vão chegar à metade desse volume.As lavouras em risco são as mais atrasadas entre as que estão em pendoamento. Conforme o Imea, só 16% da área cultivada alcançaram a fase de enchimento de grão e apenas 3,8%, a de maturação. A necessidade de água aumenta entre o pendoamento e o enchimento de grão. O estado reduziu o plantio (-10%) e a produção pode ser menor (-32%) que a de um ano atrás, conforme o instituto, limitando-se a 15,2 milhões de toneladas. No Paraná, segundo maior produtor (23%), onde o recuo limitou-se a 12%, conforme o Departamento de Economia Rural (Deral), 93% do total de 1,9 milhão hectares apresentam bom estado. O último relatório técnico aponta colheita 3% menor (de 9,9 milhões de t).

Safra

43,9 milhões de toneladas de milho serão colhidas nesta safra de inverno, conforme a Companhia Nacional de Abastecimento – 3 milhões a menos do que em 2013. Novo relatório da Conab sai quinta-feira.

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