Um terço dos R$ 500 milhões reservados pelo governo federal para apoiar a comercialização de milho já foi usado em três leilões, mas o mercado ainda não mostra reação. Novo leilão deve ocorrer nesta quinta-feira, beneficiando principalmente Mato Grosso, porém ainda sem impacto aparente. A oferta vai além do consumo em todo o Centro-Oeste. E os negócios de vulto resumem-se aos leilões da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), conforme o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Mato Grosso vendeu 3,66 milhões de toneladas de milho em três leilões e espera desovar mais 1,45 milhão nesta semana. Com isso, metade da oferta reprimida estadual passa a ter garantia de preço mínimo. O leilão abrange outras 300 mil toneladas de Goiás, Bahia, Maranhão, Piauí e Tocantins. A confirmação que os Estados Unidos vão produzir mais do que o previsto teria rebatido a chance de alta. As cotações mato-grossenses estão em R$ 11 por saca, ante preço mínimo de R$ 13,56. Os prêmios dos leilões se aproximam de R$ 2,60/sc, repassados a quem garante preço mínimo ao produtor.
Queda
R$ 17,55 por saca de milho (60 kg) eram pagos ontem no Paraná. A cotação não alcança mais o preço mínimo para o estado (R$ 17,67). Não há previsão de leilão com apoio do governo federal para o milho do Sul. Por enquanto, a diferença não viabiliza prêmios atraentes, de acordo com a Conab.
Deixe sua opinião