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Colheita de inverno ainda não foi totalmente escoada. Safra de verão perde valor com pressão sobre as cotações. | Foto: Josa© Rocher/gazeta Do Povo
Colheita de inverno ainda não foi totalmente escoada. Safra de verão perde valor com pressão sobre as cotações.| Foto: Foto: Josa© Rocher/gazeta Do Povo

Os produtores de milho não terão vida fácil em 2015. A expectativa de estoques elevados pressiona as cotações. De acordo com o último relatório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), 15,46 milhões de toneladas do grão estavam estocadas ao final da temporada 2013/14, um volume é 87,2% maior em relação às 8,26 milhões de toneladas de 2012/13. E para safra 2014/15, o volume é 26% maior: 19,46 milhões de toneladas.

Para complicar a situação, a exportação da safra cheia que os Estados Unidos colheram há dois meses diminuiu a procura pelo milho brasileiro. Apesar desse quadro, o Brasil deve fechar 2013/14 com 19,50 milhões de toneladas embarcadas, abaixo do recorde de 26 milhões de toneladas 2012 mas perto da meta de 20 milhões de toneladas.

Apesar da reação nos preços regionais verificada nas últimas semanas (a saca passa de R$ 20 no Paraná e aclança R$ 17 em Mato Grosso), a disponibilidade interna impõe limites às cotações do início de 2015. Esse fator influencia o ânimo para o plantio da safra de inverno – que começa em janeiro e tem janela agroclimática reduzida pelo atraso da safra de soja.

Estoques

19,46 milhões de toneladas é a projeção dos estoques brasileiros de milho para temporada 2014/15. O índice influencia na renda da safra de verão, que começa a ser colhida nos próximos dias, e da próxima safra de inverno.

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