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Com R$ 100 milhões, Coamo amplia estrutura de moagem do PR. Foto: Divulgação/Comunicação Coamo

A onda de inaugurações de moinhos de trigo pelas cooperativas do Paraná promete trazer segurança aos triticultores. A expectativa é que os empreendimentos colaborem para dar mais liquidez ao cereal, que segue R$ 2 abaixo do preço mínimo de R$ 33,45 aferido pelo governo.

Em 2012, a Coopavel, de Cascavel (Oeste), inaugurou um moinho capaz de industrializar 120 mil toneladas de trigo por ano. Em 2014,foi a vez das três cooperativas dos Campos Gerais – Batavo, Castrolanda e Capal – abrirem indústria com capacidade para moer 240 mil toneladas/ano. No próximo mês, a Coamo, de Campo Mourão (Centro-Oeste), inaugura moinho que deve chegar a 500 toneladas/dia. De acordo com dados do Sindicato da Indústria do Trigo do Paraná (Sinditrigo), o estado conta com mais de 70 plantas, entre particulares e de cooperativas. A capacidade estadual de moagem, estimada em 2,4 milhões de toneladas, tende a chegar a 2,9 milhões (t).

“O objetivo [com a construção do moinho] é dar segurança ao associado. Não quer dizer que o moinho vai resolver todos os problemas, pois não teremos capacidade de receber tudo que é produzido na região. Mas a indústria pode influenciar no preço”, contextualiza Aroldo Gallassini, presidente da Coamo. A empresa investiu R$ 100 milhões na estrutura.

A cooperativa já opera, por contrato de arrendamento, um moinho em Mamborê (Centro-Oeste), com capacidade para 200 toneladas/dia. “Outras culturas mostram que quem tem indústria está melhor do que quem não tem, pois é uma opção a mais no mercado”, ressalta Gallassini.

O produtor Frederico Stellato, de Campo Mourão, está confiante na influência do novo moinho. Ele desistiu da plantar milho – na temporada passada foram 70 hectares – para dedicar 150 hectares ao cereal do pão. “A expectativa do pessoal é grande. Esperamos ter segurança maior na hora da comercialização”, destaca Stellato.

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