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Após ampliação de área, Brasil colheu mais de 41 milhões de toneladas de milho neste inverno. O novo recorde tem pesado contra os preços internos. | Jonathan Campos / Gazeta Do Povo
Após ampliação de área, Brasil colheu mais de 41 milhões de toneladas de milho neste inverno. O novo recorde tem pesado contra os preços internos.| Foto: Jonathan Campos / Gazeta Do Povo

O relatório de oferta e demanda mundial de grãos, divulgado na tarde desta sexta-feira (8) pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), trouxe números poucos expressivos ao mercado. No quadro sul-americano, o órgão quase não fez alterações. A projeção para a safra brasileira de soja foi mantida em 83,5 milhões de toneladas e a de milho também, em 72,5 milhões de toneladas.

Já para a Argentina, o USDA reduziu 1,5 milhão de toneladas de sua estimativa de colheita da oleaginosa, para 51,5 milhões de toneladas. As lavouras no país vizinho vêm sendo prejudicadas pelo clima desde o início dos trabalhos de campo – primeiro por inundações nas principais regiões produtoras e mais recentemente por falta de água nas plantações. A produção de milho caiu 500 mil toneladas em relação ao número divulgado em fevereiro e agora é calculada em 26,5 milhões de toneladas.

No quadro norte-americano, o destaque fica para a redução da expectativa de exportações de milho, de 22,86 milhões para 20,96 milhões de toneladas. O número é ligeiramente superior ao previsto para Brasil e Argenttina, que, segundo o USDA, devem exportar 19 milhões de toneladas de milho cada um na temporada 2012/13.

Na soja, não foram promovidas alterações no quadro norte-americano. Os embarques foram mantidos em 36,6 milhões de toneladas, abaixo do volume projetado parra o Brasil (38,4 milhões de toneladas).

Confira em tempo real como o mercado está reagindo ao relatório do USDA na Bolsa de Chicago.

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