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Foz do Iguaçu – O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aplicou em 2005 multas que somam R$ 3 milhões, durante operação realizada em 282 propriedades rurais do Paraná, para combater a utilização de agrotóxicos piratas ou contrabandeados. O valor é quatro vezes superior ao das multas aplicadas no estado em 2004 (R$ 727 mil) e 11 vezes o total de 2003 (R$ 272 mil).

Segundo Jorge Rosado, funcionário do Ibama, nas operações anteriores eram encontradas de três a quatro embalagens em cada propriedade autuada. Na última operação, realizada em novembro, a quantidade passou a ser de 15 a 20 embalagens. O Paraná é o terceiro estado em consumo de agrotóxicos, atrás de Mato Grosso e São Paulo.

O chefe do setor de fiscalização de agrotóxicos da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab), Alvir Jacob, diz que as substâncias dos produtos podem contaminar o solo, a água e os alimentos. Para combater a pirataria e o contrabando, foi criada no estado uma força-tarefa integrada por Ibama, Ministério da Agricultura, Ministério Público, Receita Federal (RF), Polícia Federal (PF) e Seab.

Em 2005, a Seab interditou quatro propriedades no estado, situadas na região de Cascavel e Toledo (Oeste). Em Foz do Iguaçu, a Receita Federal apreendeu, até novembro, o equivale a R$ 715 mil em agrotóxicos. O produto é comprado com facilidade em lojas de insumos agrícolas do Paraguai e entra no Brasil em pequenas quantidades, escondidas, por exemplo, na lateral e dentro do motor de carros ou misturado a outras mercadorias.

Em setembro, a Polícia Federal (PF) desarticulou uma quadrilha especializada em contrabandear agrotóxico da Argentina e do Paraguai. Sete toneladas do produto estavam no município de Juranda (Centro-Oeste do estado). Três pessoas foram presas.

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