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As granjas de ovos que atravessaram a crise de 2008/09 ampliando a produção funcionam como in­­dústrias automatizadas. Em número, elas ainda são minoria, mas, em volume de produção, já dominam o mercado, conforme a Associação Paranaense de Avicultura (Apavi).

Correias levam doses de ração previamente calculadas para viveiros que abrigam até dez galinhas. Cada ave ganha perto de 140 gramas de alimento por dia, para manter seu peso e o potencial de produção equilibrados. Os viveiros são instalados em fileiras sobrepostas, como prateleiras de um barracão industrial.

A água chega por tubulações, em doses exatas. Com um sistema elétrico, complementa-se a luz do sol para que as aves tenham 18 horas de claridade diárias e atinjam a meta de 9,5 ovos a cada dez dias. A luminosidade é absorvida pela crista, mesmo enquanto as poedeiras dormem.

Nada de ninhos, cestos ou chapéus. A coleta dos ovos também é mecânica. Correias levam vagarosamente a produção para um corredor central, onde cada ovo se assenta entre frestas. Presos, eles sobem e descem rampas sem rolarem ou terem a casca trincada. As perdas, que na coleta manual chegam a 7%, são reduzidas a 2%.

No final da rampa, uma máquina enfileira e lava os ovos com escovas macias e água tratada. Eles passam então por um ovoscópio – máquina que permite a observação do que há dentro da casca. Identificado qualquer defeito na forma ou suspeita de problema na clara ou na gema, pode-se descartar o produto.

Quando as galinhas têm idades aproximadas, e põem ovos de tamanhos regulares, é possível automatizar inclusive a colocação dos ovos nas caixas.

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