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Competições movimentam Expointer, mas setor também abre espaço para discussões do agronegócio. | Fernando Dias/seapa
Competições movimentam Expointer, mas setor também abre espaço para discussões do agronegócio.| Foto: Fernando Dias/seapa
  • Pecuária é o forte da Expointer, mas setor também abre espaço para discussões do agronegócio.
  • Pecuária é o forte da Expointer, mas setor também abre espaço para discussões do agronegócio.

Iniciada no último sábado (29) a 38ª edição da Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários (Expointer) vira o centro das atenções do agronegócio gaúcho nesta semana. Rodeios, palestras, competições e oficinas movimentam o campo dentro das fronteiras do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, a 25 quilômetros da capital Porto Alegre. E no embalo das atividades o setor também atualiza as previsões para a safra de grãos na temporada 2015/16.

Na manhã desta segunda-feira (31) a Emater gaúcha divulgou a primeira estimativa para a próxima safra no estado, e o tom é baixista. Mesmo com área 3,14% maior para a soja, chegando a 5,4 milhões de hectares, a produção tende a cair 3,18%, para 15,2 milhões de toneladas.

Na avaliação da entidade o estado não conseguirá repetir as produtividades históricas da última temporada. Além de clima menos favorável, a queda deve ocorrer porque o acréscimo de área para a oleaginosa ocorrerá em áreas não tradicionais, que geralmente têm menor rendimento nos primeiros anos de cultivo.

"Em termos absolutos, o aumento de área representa 165 mil hectares a mais em relação ao ano passado. Destes, cerca de 80 mil deverão ser em áreas novas especialmente na metade sul do Estado. Se espera um aumento grande em regiões não tradicionais, ocupando áreas de pastagens e outras culturas, como o arroz, mantendo uma tendência observada nos últimos anos", avalia o diretor técnico da Emater/RS, Lino Moura, em nota.

A retração também é prevista para o milho, que terá área 9,7% menor, com 779,6 mil hectares, cedendo espaço para a soja. Com isso a produção deverá cair 21,8%, para 4,4 milhões de toneladas. "O milho destinado à produção de grão novamente terá área 'roubada' pela soja, uma vez que, na comparação em termos de preço e rentabilidade entre as duas culturas, esta última leva grande vantagem sobre a primeira", afirmou a entidade.

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